Galápagos

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18 de maio de 2011

Cingapura 4 - Chinatown

         Bom, nosso primeiro ponto de visitação em Chinatown foi um templo hindu! Como eu disse no post anterior, os bairros étnicos foram crescendo e se misturando.
(pedi uma foto desse religioso no Sri Mariamman Temple)

                                                        (Sri Mariamman Temple)
(Sri Mariamman Temple)

         Depois, percorremos a Pagoda Street com suas bugingangas falsificadas e souvenirs, bem como as famosas lanternas vermelhas.

(achei essa blusa vintage do tigre da Kellog's apropriada para a visita a um dos tigres asiáticos)

                                          (FAZ AS PAZES COM A TESOURA!!!)
(essa lojinha de chás era bem legal)

         Em seguida, visitamos o Chinatown Heritage Center, tudo muito interessante até avistarmos um rato, conforme eu conto no post Cingapura 2.

         Mas, enfim, acho que faz parte da experiência (estou tentando ser positiva!). O museu mostra como chegaram a Cingapura os primeiros imigrantes chineses em navios insalubres, Passariam em seguida a viver em casas bem insalubres e pequenas também, mas cheias de gente lutando por trabalho, água e comida.

         Muitos se entregariam ao que se denominava “four evils” (quatro males): a prostituição, o ópio, a bebida e o jogo.

         Saindo do museu, após escapar do rato, fomos ao “Buddha Tooth Relic Temple”, que tem 5 andares e um museu sobre o budismo.


         É simplesmente lindo! Todo em vermelho e dourado. A minha amiga, que conhece a China e o Japão, disse que nunca havia visitado um templo tão bonito como este.
         Os budistas costumam vir ao templo trazendo oferendas, tais como comida, flores, incensos e velas.

         No primeiro andar, encontra-se o salão principal para as preces e um segundo que contém muitas imagens relacionadas ao horóscopo chinês.


         No último andar, há um jardim de orquídeas e uma roda. Segundo a crença budista, se você rodar 21 vezes para a direita repetindo um mantra, terá grande sorte em todas as áreas da sua vida. Bom, não preciso dizer que eu rodei, claro!


         Nos demais andares, há outros salões para preces (um deles todo em ouro, não pode ser fotografado) e ainda uma casa de chá com lojinha e um museu sobre o budismo.
(esta é uma foto em exposição no museu e mostra um templo tailandês que eu visitaria mais tarde - tem uma roda desenhada no pé do Buddha e significa o círculo da vida e das encarnações)

         É muito legal esse museu, conta toda a estória da última encarnação do Buddha (Siddhartha Gautama), seus ensinamentos e verdade (o dharma) e ainda sobre a crença de que haverá uma nova encarnação do Buddha, que significa “the awakened one” (o despertado).
         Siddhartha (significa o “realizador de todas as tarefas”) foi um príncipe hindu, nascido numa região que hoje pertence ao Nepal. Daí as crenças hinduístas e budistas terem as mesmas raízes e muitos pontos em comum.

         Ele chegou a se casar e a ter um filho, mas renunciou a tudo, inclusive à sua fortuna para viver uma vida simples, assim como experimentou todo tipo de privações (como o jejum p.ex.) com o objetivo de compreender o mundo e atingir a iluminação.
          Conseguiu chegar ao Nirvana, estado de iluminação, aos 35 anos, livrando-se a partir daí da roda das encarnações.

         Após a sua “passagem final”, seus discípulos prosseguiram com a disseminação do “dharma”, tendo o budismo se difundido não só pela Ásia, como por vários países ocidentais.
         Uma de suas previsões diz respeito ao Buddha Maitreya, a próxima encarnação, que supostamente ocorrerá em momentos de muita precisão. Que tal agora??? Acho que o mundo precisa.



         Saindo deste templo, tem duas ruas bem legais para caminhar, a Club Street e a Ann Siang Road, que são mais moderninhas e tem uns lugares bacanas. Daí se visualiza um outro templo budista, menos turístico e que faz um contraste legal com o skyline da cidade.
(Thian Hock Keng Temple)

 
         Acabamos o dia no “hawker center” Lao Pa Sat, uma enorme praça de alimentação coberta onde todas as etnias se misturam após a saída do trabalho para confraternizar e comer.
         Tem vários estandes de comida asiática de todo tipo e do lado de fora se fazem os famosos “satays”, o churrasquinho deles. O que eu gosto mesmo são os rolinhos primavera, que por aqui dá para comprar em todos os lugares. Uma coisa que acho bizarra são os tanques com peixes, lagostas e crustáceos vivos, para o cliente escolher imediatamente antes de comer. Eu jamais poderia comer algo que acabei de ver vivo e saltitante!
         É festa estranha com gente esquisita, a gente divertiu muito observando as “figuras”. No meio do lugar, eles montam um palco, onde uma chinesa desafinada canta músicas americanas dos anos 80. Dá para acreditar no happy hour deles?
(dá para ver a fumaça dos "satays")




(ao lado desse gelo, há os tanques com os peixes vivos!)

(o palco bizarro)


        

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